Quase 30% da exploração de madeira na Amazônia é ilegal

Foto aérea da região em observação pelo Observatório socioambiental de Rondônia. A foto apresenta um caminho de terra que divide a mata em seções. uma dessas seções sofreu desmatamento e está com aparência morta, outra seção apresenta uma queimada em andamento e é possível ver chamas e fumaça consumindo a mata. A imagem indica a importância do monitoramento feito pelo observatório e as drásticas consequências do desmatamento em rondônia.

Entre agosto de 2021 e julho de 2022, mais de 100 mil hectares da Amazônia foram explorados ilegalmente para extração de madeira.

Os dados foram levantados via mapeamento por satélite e indicam que 394 mil hectares da floresta foram afetados, sendo 106 mil de forma ilegal. Quase 20% do total ocorreu em terras indígenas. Os dados estão no estudo “Mapeamento da exploração madeireira na Amazônia”, lançado pela Rede Simex que inclui Imazon, Idesam, Imaflora e ICV.

Entre agosto de 2021 e julho de 2022, mais de 100 mil hectares da Amazônia foram explorados ilegalmente para extração de madeira.

No total, 396 mil hectares foram explorados na região, dos quais 27% (106.477 hectares) foram ilegais.

A maior parte da exploração ilegal ocorreu em imóveis rurais com Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Terras indígenas e unidades de conservação também foram afetadas, representando 19,5% e 6,1% da exploração ilegal, respectivamente.

O Pará lidera o ranking de ilegalidade, seguido por Mato Grosso, Roraima, Rondônia, Amazonas e Acre.

O estado do Mato Grosso foi responsável por 65,8% da exploração total de madeira na Amazônia, autorizada ou não.

Rondônia reduziu a exploração madeireira, em 2021 foi o terceiro estado que mais explorou madeira, legal ou ilegalmente, um total de 68.729 ha. Já em 2023, o estado contabilizou a exploração de 18.659 ha, passando a ocupar a quinta colocação entre os estados da Amazônia.

Acesse o Mapeamento da exploração madeireira na Amazônia.

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