Operações de fiscalização Pagarod 2 e Xalawata 2 visaram atuar em áreas de garimpo ilegal e desmatamento dentro das Terras Indígenas.
A operação conjunta entre IBAMA e Polícia Federal realizada na quinta, dia 08/08, buscou reprimir e combater delitos ambientais nas Terra Indígena Sete de Setembro e Terra Indígena Zoró. A operação é a segunda fase da operação executada nos territórios em junho de 2024.
Na TI Zoró, verificou-se a expansão da área do garimpo ilegal, mesmo com ação de fiscalização acontecendo a pouco mais de um mês. Já na TI Sete de setembro, foi feito o reconhecimento de ponto de extração ilegal de madeira e a construção de estradas de acesso pelos criminosos.
De acordo com a Comunicação Social da PF de Rondônia foram destruídas quatro motocicletas, dois acampamentos e uma ponte utilizada apenas pelos criminosos. A mesma ponte já havia sido destruída em junho de 2024, o que indica a importância logística dela para a continuidade dos crimes e a necessidade da sua destruição. O monitoramento de tentativas de reconstrução da ponte indicará a retomada da ação criminosa no interior da TI.
Ação ilegal contínua
As duas áreas protegidas são alvos frequentes de ação de invasores, é reconhecido a existência de garimpos ilegais em ambas, assim como sofrem ação de madeireiros, grileiros e do avanço da pecuária. Em consequência, tem acontecido várias ações de fiscalização na região em busca da desarticulação das operações ilegais.
Reconhecendo que as operações de fiscalização são importantes e que a sua frequência é essencial para o combate aos crimes ilegais. Mas é essencial que ocorram ações de inteligência para o desmantelamento do esquema que promove essa invasões e os crimes ambientais com a apreensão de financiadores e da rede que executa as ações.